São os interesses desnecessários, as preocupações mundanas,
a tristeza por motivos vis, a carência afetiva permanente.
A ilusão humana consiste em não ter a capacidade de ver a
verdade, mesmo aquela considerada relativa.
É a dificuldade de acreditar no que é importante à evolução.
É não conseguir enxergar o além-matéria, o que está adiante do campo de visão.
Iludir-se é não perceber que a caridade mora nos pequenos
gestos e a bondade de Deus se manifesta em cada milagre da vida.
Iludir-se é ter provas e não aceitá-las, é ser salvo e não
ser grato, receber e não retribuir.
Iludir-se é não identificar os entraves à própria evolução,
é mirar-se no espelho e não enxergar-se como espírito livre e responsável pela
própria vida e caminho a traçar.
Iludir-se é prender-se a preconceitos cristalizados e não
caridosos. É não aceitar a limitação alheia e julgar os que ainda estão
engatinhando.
Iludir-se é não dar ouvidos às novas ideias e limitar-se aos
velhos hábitos.
Retirar o véu das ilusões é o maior desafio daqueles que
estão na Terra galgando novos e sólidos degraus rumo ao Alto.
Renovem-se e abram os olhos espirituais para a matéria. Não
esperem o desencarne para espiritualizarem-se. Muitos chegam à velhice sem
nunca ter aberto os próprios olhos e preocupam-se em demasia com os caminhos
dos outros.
Iluminem-se com as lamparinas do saber, mesmo que não
enxerguem o final da estrada.
Abraço fraterno,
Lamartine, 14/02/14.
(Mensagem psicografada pela médium Julia Jenská)
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